sábado, 26 de junho de 2010

Grupo A: balanço

É preciso ver o Uruguai jogar para acreditar naqueles rapazes - dentro da realidade sul-americana, parecem ser eles quem melhor conjuga uma forma de equilibrar sistema defensivo e ataque fantasioso. Na equipa uruguaia há também uma grande solidariedade entre todos os elementos em campo (o que é de estranhar, sendo um deles o Forlán) e foi, sem dúvida, um vencedor com mérito.
O México joga muito devagar, o que poderá ser positivo ao enfrentar adversários que sejam claramente favoritos (veja-se a França). Ainda assim, custa a crer que um guarda-redes como Óscar Pérez pode seguir para os oitavos.
Vão ser precisos muitos anos para que a África do Sul volte a sair de um Mundial com quatro pontos na fase de grupos. O empenho e a dedicação da equipa, liderada por dois/três jogadores de nível médio para um Mundial foram as armas que, ou muito me engano, eles não voltarão a conseguir usar fora de casa.
Quanto à França, pouco há a dizer para o que se viu dentro de campo. O facto do treinador estar fora de prazo não explica tudo. Pouco sobrará da vergonha que foi, para os franceses, este Mundial.

Sem comentários:

Enviar um comentário