segunda-feira, 21 de junho de 2010

Noventa minutos

As revoluções podiam durar noventa minutos. Esta manhã acordámos descrentes, cansados, a lamentar a segunda-feira, o trabalho, a crise, o trânsito, o Queirós. noventa minutos de futebol à hora de almoço, o país parado com um olho no prato e outro no televisor, e já ninguém anda na rua sem um sorriso. Ele é vuvuzela apitada no meio da estrada, temos dinheiro para mais uma cerveja, a segunda-feira é de sol, da crise ninguém se lembra, o trabalho que se lixe, temos o Queirós!, temos este momento. As revoluções podiam durar, muito bem, noventa minutos.

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